Introdução

A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP.




A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro.

Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos), diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro e a outros órgãos da mulher.

A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.

A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é freqüentemente fatal se não é tratada.

Os problemas que aumentam as chances de uma mulher desenvolver toxemia gravídica incluem:



Estar na primeira gravidez
Ser diabética com problemas vasculares
Ter obesidade
Ser portadora de hipertensão arterial crônica
Ter problemas renais
Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade
Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais)
Ser da raça negra
Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno
Ter uma história familiar de toxemia gravídica (mãe, irmã, filha, avó, tia, etc)




Quadro Clínico

Pré-eclampsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma, ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia.

Pré-eclampsia Grave — Os sintomas podem incluir:
Dor de cabeça,
Alterações Visuais,
Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo,
Falta de ar,
Dor pélvica,
Sangramento vaginal,
Hematúria (presença de sangue na urina).

Eclampsia
— A eclampsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem liberação de urina ou fezes.

Diagnóstico

O acompanhamento de toda a gravidez por um obstetra em consultas pré-natais é de suma importância, pois a toxemia gravídica tem seu início insidioso e na maior parte das vezes não tem sintomas no começo. O pré-natal é a melhor forma de ter a toxemia gravídica diagnosticada e tratada antes dela tornar-se grave. O obstetra, durante a consulta pré-natal, irá medir a pressão arterial e solicitará um exame de urina para ver se há perda de proteína porque os resultados alterados são os sinais mais precoces e comuns da toxemia gravídica.

Se a mulher têm antecedentes de pressão alta (hipertensão arterial) antes da gravidez o diagnóstico de toxemia pode ser mais difícil de se estabelecer. Uma a cada quatro mulheres com pressão alta desenvolve pré-eclampsia durante a gravidez.



Pré-eclampsia leve — É caracterizada pelo seguinte:



Pressão diastólica (menor valor) igual ou menor que 100 mmHg,




Elevação de 30 pontos no valor sistólico da pressão arterial (número superior) ou 15 pontos de elevação no diastólico (número inferior) em sua pressão sanguínea habitual, até mesmo se os valores não superarem 140 x 90 mmHg



Inchaço ou ganho de peso de mais que um quilo em uma semana ou um ganho de peso súbito. (Inchar na área de tornozelo é considerado normal durante gravidez)



Presença de proteína na urina, porém não superior a cinco gramas em 24 horas,



Exame de fundo de olho mostrando a retina borrada, além de evidência de arterioloespasmo.



Pré-eclampsia Grave — Inclui:

Pressão sanguínea diastólica superior a 110 mmHg,




Dor de cabeça ou distúrbios visuais associados à pressão alta,




Proteína na urina superior a cinco gramas por um período de 24 horas,




Baixo volume urinário (oligúria) - inferior a 600 ml em 24 horas,




Dor abdominal ou pélvica,




Inchaço nos pulmões,




Sangramento vaginal,




Sinais da Síndrome "HELLP" - A síndrome HELLP acontece em aproximadamente 10 por cento das pacientes com pré-eclampsia grave e caracteriza-se pelo mal funcionamento do sistema de coagulação do fígado e do sangue. HELLP significa: Hemolysis (hemólise – destruição das células vermelhas do sangue), enzimas do fígado elevadas (Elevated Liver enzymes), e Low Platelets (baixa quantidade de plaquetas - células que ajudam o sangue a se coagular).

Eclampsia — O aparecimento de ataques epiléticos ou coma numa mulher com pré-eclampsia grave define eclampsia. Porém, tais ataques epiléticos podem também acontecer na pré-eclampsia leve. Quase 50 por cento das pacientes com eclampsia têm também a síndrome HELLP. A eclampsia pode aparecer durante o período pós-parto imediato.


Prevenção

Não há nenhum modo de se prevenir a pré-eclampsia.

Se não existem métodos eficazes de prevenção, as complicações da pré-eclampsia e da eclampsia podem ser evitadas. Isto se dá quando se reconhece no pré-natal bem conduzido, as gestantes de risco (primeira gestação, hipertensas crônicas, pré-eclampsia ou eclampsia em outra gravidez, diabéticas com problemas vasculares ou gravidez múltipla). Acredita-se que mulheres que recebem tratamento pré-natal são sete vezes menos prováveis de morrer de com a doença que mulheres que não tomaram este cuidado durante a gravidez. O acompanhamento pré-natal é crucial na prevenção das complicações e mortes de mães e fetos.

Tratamento

O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva.



O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança.

As medidas que envolvem o tratamento incluem:

Pré-Eclampsia Leve

Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante;
Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo a maior parte do tempo;
Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia;
Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de peso de 1 Kg por semana como piora);



Não fazer uso de diuréticos;
Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão;
Dosagem das proteínas na urina a cada três dias;
Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana;
Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente;
Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário.

Pré-eclampsia Grave


Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer);
Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida como a Hidralazina (endovenosa) ou Nifedipina (sub-lingual);
Hospitalização de todas as pacientes com pré-eclampsia grave;
Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas);
Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto.

Eclampsia


Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio intravenoso;
Anticonvulsivantes como os Benzodiazepínicos e a Fenil-hidantoína (Hidantal) também podem ser usados;
Medicamentos hipotensores como a hidralazina e a nifedipina poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial;
Indução do parto tão logo os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize;
Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos
.

Qual médico procurar?

A paciente deve procurar seu Ginecologista / Obstetra assim que souber que está grávida. Se a paciente desenvolve dor de cabeça grave, inchaço, alterações na visão, dor abdominal ou pélvica, ou outros sintomas de pré-eclampsia, deve-se procurar o pronto-socorro obstétrico imediatamente.

Prognóstico

A pré-eclampsia geralmente atinge o último trimestre de gravidez, mas pode iniciar a partir do 3° mês. Se a doença piora e ameaça a saúde da mãe o parto normalmente é induzido.

Os sintomas da pré-eclampsia regridem em geral de 1 a 2 dias após o parto e a pressão sanguínea volta aos valores normais após 1 a 3 meses. Se a eclampsia se desenvolve, o melhor tratamento para a mãe é a indução do parto.

O tratamento pré-natal pode reduzir drasticamente as complicações e mortes na pré-eclampsia e eclampsia.








A pré-eclampsia é caracterizada por pressão arterial elevada (hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas pela urina (proteinúria) ou de retenção de líquidos (edema) que ocorre entre a 20.ª semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto.



A eclampsia
é uma forma de pré-eclampsia mais grave, que provoca convulsões ou coma.A pré-eclampsia verifica-se em 5 % das mulheres grávidas. É mais frequente na primeira gravidez e nas mulheres que já têm a pressão arterial elevada ou que sofrem de um problema nos vasos sanguíneos. A eclampsia surge em 1 a cada 200 mulheres que têm pré-eclampsia e, em geral, é mortal, a menos que seja tratada com rapidez.



No entanto, desconhecem-se as causas da pré-eclampsia e da eclampsia. O risco mais importante da pré-eclampsia é o desprendimento prematuro da placenta da parede uterina.



Na pré-eclampsia, a tensão arterial é superior a 140/90 mmHg, aparece edema no rosto ou nas mãos e são detectados valores anormalmente elevados de proteínas na urina. Também se considera que tem pré-eclampsia uma mulher cuja pressão arterial aumenta consideravelmente, mas mantém-se abaixo dos 140/90 mmHg durante a gravidez.Os recém-nascidos de mulheres pré-eclâmpsicas têm 4 a 5 vezes mais probabilidades de ter problemas pouco depois do parto do que os de mulheres que não sofram dessa doença. Os recém-nascidos podem ser pequenos porque a placenta funciona mal ou porque são prematuros.



Tratamento


Ao contrário da pressão arterial elevada (hipertensão), a pré-eclampsia e a eclampsia não respondem aos diuréticos (remédios que eliminam o excesso de líquido) nem às dietas de baixo teor em sal. Aconselha-se a mulher a que consuma uma quantidade normal de sal e que beba mais água. O repouso na cama é importante. Em geral, também é aconselhada a virar-se sobre o lado esquerdo, visto que assim é exercida menor pressão sobre a grande veia do abdómen (veia cava inferior), que devolve o sangue ao coração, e melhora o fluxo sanguíneo. Em certos casos, pode ser administrado sulfato de magnésio por via endovenosa para fazer descer a pressão arterial e evitar as convulsões.



Em caso de pré-eclampsia ligeira, acamamento pode ser suficiente, mas a mulher deverá consultar o seu médico de 2 em 2 dias. Se não melhorar com rapidez, deve ser hospitalizada e, se o problema continuar, o parto deve ser provocado quanto antes.



Uma mulher que sofra de pré-eclampsia grave deve ser hospitalizada e permanecer na cama. O facto de administrar líquidos e sulfato de magnésio por via endovenosa muitas vezes alivia os sintomas. Em 4 a 6 horas a pressão arterial costuma baixar até atingir valores normais e pode-se proceder ao parto sem correr nenhum risco. Se a tensão arterial continuar alta, são administrados mais remédios antes de se tentar provocar o parto.



Uma importante complicação da pré-eclampsia e da eclampsia graves é a síndrome HELLP, que consiste no seguinte:


Hemólise (destruição de glóbulos vermelhos);Aumento dos enzimas hepáticos (liver), que indicam lesão hepática;Baixa (low, em inglês) contagem de plaquetas, o que indica uma deficiente capacidade de coagulação do sangue (um problema potencialmente grave durante e depois do parto).





A síndrome HELLP é mais provável que apareça quando se atrasa a instituição do tratamento da pré-eclampsia. Se surgir a síndrome, deve-se fazer uma cesariana, o método disponível mais rápido, a não ser que o colo uterino esteja suficientemente dilatado para permitir um rápido nascimento pela vagina.



Depois do nascimento, controla-se exaustivamente a mulher para detectar sinais de eclampsia. Uma quarta parte dos casos de eclampsia acontece depois do parto, em geral nos primeiros 2 a 4 dias.



À medida que o estado da mulher melhora de forma gradual, é incentivada a caminhar um pouco. Mesmo assim, pode ser-lhe administrado um sedativo suave para controlar a pressão arterial.



A hospitalização pode durar de poucos dias a algumas semanas, conforme a gravidade da doença e suas complicações.



Mesmo depois de ter sido dada alta, é possível que a mulher tenha que tomar medicamentos para reduzir a pressão arterial. Em geral, deve consultar o médico, pelo menos de 2 em 2 semanas durante os primeiros meses depois do parto.



A sua pressão arterial pode, no entanto, manter-se elevada durante 6 a 8 semanas, mas, se se mantiver alta durante mais tempo, talvez a sua causa se deva a outro problema e não à pré-eclampsia.






Fonte: http://www.msd.pt/content/corporate/pt_index.html




Você sabe o que é Pré-Eclâmpsia?

Perguntas Frequentes


O que é Pressão Arterial normal?As medidas de pressão utilizam a unidade milímetro de mercúrio (mmHg). Assim, hipertensão arterial é definida por valores iguais ou maiores que 140 por 90 mmHg. Valores inferiores são considerados normais. Mulheres gestantes podem exibir normalmente valores bem mais baixos que a população geral, como por exemplo, 90 x 60mmHg.






O que é Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)?Freqüentemente o termo DHEG é utilizado como sinônimo de pré-eclâmpsia. Na realidade a DHEG é a doença em seu sentido amplo, isto é, a elevação da pressão arterial em mulheres gestantes. Quando além da elevação da pressão arterial ocorre a perda de proteínas na urina, a situação deve ser chamada como pré-eclâmpsia.




Por que a Pré-Eclâmpsia eleva a Pressão Arterial?As modificações que se instalam pela pré-eclâmpsia acarretam uma espécie de “irritação” nas artérias de pequeno calibre, provocando sua contração e conseqüente elevação da pressão arterial.




O que é Proteinúria?É a perda de proteínas pela urina. Normalmente a filtração renal retém proteínas, sendo que a urina não contém proteínas.. Em algumas situações como em doenças renais ou na pré-eclâmpsia, algumas modificações podem ocorrer e a capacidade de filtração ser comprometida, havendo perda de proteínas na urina, detectáveis através de fitas especiais de medição ou por dosagem laboratorial.




A dieta pode afetar a quantidade de proteína na urina?Não. O rim tem capacidade para reter proteína independente da concentração do sangue. Assim, a detecção de proteínas na urina sempre deve ser considerada como anormal.




O que fiz de errado para ter Pré-Eclâmsia?Não existem evidências que possam associar a ocorrência de pré-eclâmpsia a algum tipo de comportamento ou eventual negligência pessoal, isto é ninguém pode ser culpado por sua ocorrência. Apesar de não prevenir pré-eclâmpsia, iniciar o pré-natal o mais precoce possível pode permitir se antecipar à problemas.




Por que estou tendo Pré-Eclâmsia?Não se sabe exatamente por que algumas mulheres desenvolvem pré-eclâmpsia e outras não. Parece existir alguma predisposição genética, isto é, filhas de mulheres que tiveram pré-eclâmpsia teriam maior chance de tê-la. Outros fatores relacionados ao sistema imunológico materno fazem com que mulheres que estejam grávidas pela primeira vez de seu marido ou companheiro tenham maior chance de pré-eclâmpsia.




Como posso estar com pressão alta e não sentir nada?È possível estar com hipertensão arterial e não ter nenhum sintoma. Para que exista sintomatologia relacionada a elevação da pressão arterial (dor de cabeça por exemplo), é necessário que esta alcance valores elevados, por exemplo 110 de pressão diastólica. Felizmente isto não é tão freqüente na gestação. Por outro lado, na pré-eclâmpsia mesmo valores relativamente baixos podem ocasionar graves problemas.




Por quê eu me sinto bem se tenho uma doença tão grave?Este é um dos fatores que permitem a uma gestante entrar em situações clínicas de extremo risco. A hipertensão e as modificações dos órgãos maternos demoram a produzir sintomas desconfortáveis. Seria possível comparar a situação da pré-eclâmpsia como a de alguém que está muito próximo a beira de um abismo. Em princípio esta pessoa está bem apesar do risco iminente. Quando os sintomas ou sensação de mal-estar se instalam, poderíamos afirmar que esta pessoa está caindo no abismo!




Por quê Pré-Eclâmpsia causa dor de cabeça?A dor de cabeça (cefaléia) é causada por distúrbios circulatórios cerebrais decorrentes das lesões das artérias de pequeno calibre e do edema cerebral instalado. Se você tem o diagnóstico de pré-eclâmpsia e está apresentando dor de cabeça, isto pode ser preocupante!




Por que ficar no hospital se tenho mais conforto em minha casa?O propósito da internação não é apenas fazer repouso. A pré-eclâmpsia muitas vezes tem comportamento instável, com elevação súbita de pressão arterial. Assim sendo, é mais seguro para você e seu bebê o acompanhamento no hospital, onde os controles de pressão são feitos com maior precisão e suas condições e de seu bebê podem ser avaliadas regularmente




Minha pressão arterial em casa é sempre menor que quando medida no hospital. Não seria melhor ficar em casa?Isto é um fato comum, isto é, muitas vezes a pressão no hospital ou no consultório do médico e maior que em casa. Porém isto não significa que esta pequena redução seja segura quando a elevação da pressão arterial for decorrente de pré-eclâmpsia. Assim, o local mais seguro para o seguimento materno e do bebê é o hospital.




Por que minha pressão arterial continua alta apesar de manter repouso?Infelizmente não é possível controlar a pré-eclâmpsia apenas pelo repouso. É verdade que manter a calma e reduzir o estresse podem ajudar porém não interferem nos complexos mecanismos que determinam a elevação da pressão arterial. Assim, muitas vezes, apesar do repouso será necessário usar medicamentos para redução da pressão arterial.




Pré-Eclâmsia acarreta malformações no bebê?Não. Os problemas decorrentes da pré-eclâmpsia não aumentam os riscos de mal-formações fetais.




Meu bebê terá algum problema?As duas maiores preocupações em relação ao bebê são relacionadas a possível redução da oferta de oxigênio pela placenta e pela necessidade de nascimento prematuro. A redução de oxigênio pode ser identificada através de exames de ultra-som e permitir ao médico decidir ou não pela manutenção da gestação. Quanto a prematuridade, esta é bastante preocupante. Quanto menor o peso de nascimento, maior a chance de problemas.




A pressão arterial do bebê também aumenta?A elevação da pressão materna não causa elevação da pressão arterial do bebê. Porém as alterações nas artérias podem dificultar a circulação sangüínea na placenta reduzindo a oxigenação fetal. Estas alterações também podem levar ao rompimento de artérias da placenta acarretando um evento muito grave chamado descolamento da placenta




As drogas Hipotensoras podem causar malformações fetais?Não existem evidencias a este respeito. Todas as alternativas de hipotensores, com exceção da classe de inibidores de enzima de conversão da angiotensina, podem ser utilizados mesmo em fases precoces da gestação sem riscos de malformação.




A Proteinúria prejudica o bebê?Diretamente não. Porém, a intensidade de proteinúria é um indicador de gravidade da doença com proporcional comprometimento placentário e fetal.






O exame de ultra-som diz que meu bebê é pequeno para a idade gestacional. O que é isso?Nem todas as mulheres com pré-eclâmpsia tem bebês pequenos. Porém, existe a possibilidade de ocorrer redução do fluxo sanguíneo da placenta e limitar a oferta de nutrientes e oxigênio para o bebê. Quando tais situações são detectadas, muitas vezes é necessária a antecipação do nascimento




Por que meu bebê deve nascer antes do tempo? Apesar de não se conhecer de forma exata o porque do desenvolvimento de pré-eclâmpsia, uma coisa é certa: sua origem está na presença da placenta. Assim, muitas vezes a situação se torna tão grave que os riscos para a mãe e bebê são extremamente preocupantes, exigindo a retirada da placenta antes do tempo




A Pré-Eclâmsia pode acarretar sequelas irreversíveis na minha saúde?Apesar de poder causar sérias lesões em órgãos nobres como rins, fígado e cérebro, na maioria das vezes estas alterações são totalmente reversíveis, a não ser que tenham causado dano irreparável como um acidente vascular.




O aumento da pressão arterial pode causar convulsões?Sim. Níveis elevados de pressão arterial podem afetar a circulação do cérebro causando redução de oxigênio e acúmulo de líquido (edema cerebral), causando convulsões. A convulsão decorrente das alterações da pré-eclâmpsia é chamada ECLÂMPSIA.




Por que eu tive Eclâmsia se minha pressão arterial não era tão alta?Não existe uma relação proporcional entre o nível de pressão e a eclâmpsia. Ainda que quanto maior o nível de pressão arterial maior é o risco, muitas vezes hipertensão arterial discreta pode se associar com quadros maternos graves, incluindo a possibilidade de eclâmpsia.




Repouso pode prevenir Pré-Eclâmsia?Infelizmente não. Ainda que o repouso possa reduzir a pressão arterial, isto não é suficiente para interferir nos mecanismos responsáveis pela instalação da pré-eclâmpsia.




O tipo de dieta pode prevenir Pré-Eclâmsia?De modo geral, a dieta balanceada é fundamental para o sucesso de qualquer gestação. Em relação a pré-eclâmpsia, existem evidências científicas sugerindo que se você fizer uma dieta rica em cálcio (2 a 3 boas fatias de queijo branco e/ou cerca de 1 litro de leite ao dia) podem diminuir o risco de instalação de pré-eclâmpsia.




O que posso fazer para prevenir Pré-Eclâmsia na próxima gravidez?Não existem fórmulas simples para esta questão. Porém se você teve quadros graves de pré-eclâmpsia em gestação anterior, o uso de baixas doses de aspirina podem ser úteis, associados a uma dieta rica em cálcio. De qualquer forma, a melhor atitude a tomar é iniciar o pré-natal o mais rápido possível permitindo ao médico detectar problemas antes que se agravem.




A obesidade aumenta o risco para Pré-Eclâmsia?Não há evidências consistentes que a obesidade per si predisponha a pré-eclâmpsia, a não ser que seja acompanhada de hipertensão arterial crônica. O ganho excessivo de peso é um sinal de alerta para a retenção hídrica, sem correlação com o tipo de dieta.






Eu terei Pré-Eclâmsia na próxima gravidez?Se você teve uma gestação normal, não há motivos para preocupação. Se você estiver grávida pela primeira vez de um novo marido ou companheiro, suas chances são iguais a da população geral, ou seja, cerca de 5 a 10%. Se você teve pré-eclâmpsia leve na gestação anterior, na maioria das vezes isto não deve ocorrer em gestações subseqüentes. Porém se você teve um quadro grave de pré-eclâmpsia o risco de recorrência é mais preocupante sendo aproximadamente 1 em 20




Eu posso terPré-Eclâmsia mesmo tendo gestações normais até agora?A resposta é sim. Ainda que com chances remotas, algumas podem desenvolver pré-eclâmpsia mesmo com um antecedente favorável. Porém se você estiver grávida pela primeira vez de um novo marido ou companheiro, suas chances podem aumentar.




Minha filha terá maior risco de desenvolver Pré-Eclâmsia?Sim. Mulheres que tem em seus antecedentes familiares mães, avós ou irmãs que tiveram pré-eclâmpsia, terão maior risco que a população geral. Isto se deve ao fato de existir fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da patologia.



Aqui em minha casa estamos com problemas de ganho excessivo de peso, tanto eu como minhas meninas estamos acima do peso ideal para nossa altura, como tenho pesquisado receitas saudáveis, de alto valor nutricional, porém baixo valor calórico, resolvi começar a postar algumas destas receitas aqui no meu cantinho, espero que seja útil para você também.

Se alguém souber de uma receita nova e gostosa agradeço se compartilhar comigo.


VITAMINA DE PÊRA COM MARACUJÁ E AVEIA

Ingredientes:


• 1 copo de suco de maracujá
• 1 pêra em pedaços pequenos
• 1 colher (sopa) de aveia

Modo de preparo:

Bata bem a pêra com o suco de maracujá,no liquidificador. Coe e coloque em um copocom a aveia no fundo. Sirva em seguida.


VITAMINA DE MAÇÃ

Ingredientes:

1 maçã

• 1 copo de leite gelado

• quanto baste de açúcar


Modo de preparo:

Bata tudo no liquidificador e sirva.



SUCO DE UVA COM ABACAXI


Ingredientes:

• 10 uvas sem caroço
• 1 rodela de abacaxi
• 20 ml de água ou suco de laranja



Modo de preparo:

Separa as uvas e bata no liquidificador como abacaxi e a água, ou o suco de laranja.




SUCO TUTTI-FRUTI

Ingredientes:

• 1 xícara (chá) de polpa de morangos
• 2 xícaras (chá) de pêssegos em cubos
• 6 kiwis picados
• 1/2 xícara (chá) de suco de maracujá
• 2 colheres (sopa) de suco de limão
• Açúcar a gosto


Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador.



SUCO DE MAMÃO E MAÇÃ

Ingredientes:

• 1/4 de mamão papaya
1/2 maçã
• 1 copo de água

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador.


SUCO DE MORANGO COM MELÃO

Ingredientes:

1 xícara (chá) de morango picado
1 xícara (chá) de melão
quanto baste de açúcar


Modo de preparo:

Bata tudo no liquidificador e sirva.







Crianças Birrentas


Choram, fazem birras, mordem, dão pontapés. As expressões de agressividade nos mais novos assumem várias formas e surpreendem os pais, muitas vezes impotentes para lidar com o problema. Será que os castigos são a melhor forma de resolver o assunto?




Um menino de quatro anos, aborrecido porque a sua festa de aniversário estava a chegar ao fim, entrou pela sala depois do último convidado ter saído e, com toda a força, derrubou duas pesadas cadeiras ao chão. Os pais ficaram atônitos, mas a criança não conseguia aceitar o fato de que aquele dia tão especial tinha de terminar. O relato está incluído no livro Compreender a Agressividade na Criança, de T. Berry Brazelton e Joshua D. Sparrow, escrito com o objetivo de ajudar os pais a compreender e a lidar com os comportamentos agressivos nos mais novos.





Segundo os autores, a maioria dos adultos considera a agressividade uma emoção de carga negativa e algo que deve ser escondido. «Os pais ficam horrorizados com os sinais de hostilidade e perda de controlo dos filhos». No entanto, para Brazelton e Sparrow, esta irritação não é apenas inevitável como necessária. As causas para as crises das crianças são várias e as fúrias tornam-se menos preocupantes caso os pais as consigam antecipar e compreender, de forma a ajudar os filhos a contorná-las. «Em algumas fases do desenvolvimento, a agressividade é até uma forma de a criança estabelecer a sua independência. Os pais têm de compreender este objetivo e tê-lo em consideração, estabelecendo, ao mesmo tempo, limites firmes para que a criança cresça forte e independente, mas também segura».




Fernando Santos, responsável pela área de pedopsiquiatria da Unidade de Neurodesenvolvimento e Comportamento da Criança e do Adolescente no Hospital da Luz, partilha o mesmo ponto de vista. «A agressividade está presente em todos os seres humanos e vai evoluir, principalmente de acordo com a relação que mantivermos com o mundo à nossa volta. Nas crianças mais pequenas, a agressividade aparece de forma natural, para obterem o que precisam. É portanto, um instinto próprio a todo o ser humano».




Ao contrário do que se possa pensar, a adolescência não é a fase em que as crianças são mais agressivas. Segundo um estudo canadiano, realizado por Richard Tremblay, é entre o primeiro e o quarto ano de vida que se verifica o maior índice de agressividade. O investigador procurou desvendar se a violência é ou não uma característica intrínseca do ser humano e incidiu a pesquisa na forma como a interacção da genética com os factores ambientais contribuem para desencadear comportamentos agressivos ou anti-sociais. Entre as conclusões, Tremblay descobriu que, aos 17 meses, metade das variações nas respostas agressivas estavam relacionadas com factores genéticos e que a violência diminui à medida que a criança cresce e aprende a controlar o seu comportamento. «Os nossos estudos demonstram que é essencial que se ensine às crianças, durante os primeiros anos de vida, a controlar os comportamentos violentos», defende o investigador, que realça a idade pré-escolar como a etapa chave para entender o aparecimento e posterior desenvolvimento de comportamentos violentos no ser humano.



Na opinião de Fernando Santos, as crianças têm manifestações de agressividade desde muito cedo. «Os bebés pequenos não são capazes de comportamentos agressivos, como bater ou dar um soco, mas têm recurso ao choro e gritos – por vezes com grande persistência – e expressões faciais para exprimir o seu descontentamento ou frustração. Podemos considerar as manifestações vocais e faciais de zanga como os primeiros sinais de agressividade nos bebés», diz o pedopsiquiatra. «Antes do primeiro ano são capazes de morder, beliscar, dar pontapés ou bater, tendo coordenação motora suficiente para isso. Por volta dos três anos são já capazes de desenvolver um comportamento agressivo mais elaborado, tendo em conta o desenvolvimento motor e a consolidação da marcha. Esta situação vai diminuindo progressivamente, à medida que a criança aprende a gerir as emoções, utilizando a linguagem para comunicar e exprimir as suas frustrações de forma mais positiva», acrescenta.



Já a psicóloga clínica Cristina Camões chama a atenção para um pormenor importante no estudo canadiano. «A pesquisa alerta para algo muito importante: as crianças devem ser educadas e ensinadas desde os primeiros anos a reprimir e controlar os impulsos agressivos. A agressividade vai diminuindo de intensidade à medida que o cérebro da criança vai amadurecendo, levando esta a conseguir controlar os impulsos agressivos e a lidar com a frustração».






Olhem para mim, estou aqui







A situação tende a fugir ao controlo dos pais quando a agressividade começa a ser uma constante. Filomena Lopes, educadora de infância há 26 anos, já lidou com vários casos, mas, ainda assim, não acredita que se possa falar de crianças agressivas. «Trata-se da expressão de emoções não organizadas, não acolhidas e que, de algum modo, encontram como veículo uma atitude mais impulsiva, um comportamento menos correcto. Manifestações que frequentemente por não terem quem possa ‘ver’ ou acolher – no sentido de compreender – se repetem até que alguém perceba que aquela criança está a solicitar que olhem para ela, que a ajudem a crescer bem», diz.






Tal como no estudo de Richard Tremblay, também os casos de violência presenciados por Filomena Lopes ocorreram em crianças entre os quatro anos e meio e os cinco anos. «As causas são as mais diversas: desde falta de atenção parental ou excesso sem limites, separação dos pais, nascimento de um irmão, ambientes familiares disfuncionais, sonos perturbados, ritmos de vida desgastantes. É um vasto campo de possibilidades». Para a psicóloga Cristina Camões, quando a agressividade se manifesta de uma forma exagerada e persistente pode ser «um indicador que algo não está bem com a criança, poderá inclusive ser sinónimo da existência de problemas mais graves como violência intra-parental, negligência, falta de afecto, ausência de limites de educação parental e violência emocional». Tal como no estudo de Richard Tremblay, também os casos de violência presenciados por Filomena Lopes ocorreram em crianças entre os quatro anos e meio e os cinco anos. «As causas são as mais diversas: desde falta de atenção parental ou excesso sem limites, separação dos pais, nascimento de um irmão, ambientes familiares disfuncionais, sonos perturbados, ritmos de vida desgastantes. É um vasto campo de possibilidades». Para a psicóloga Cristina Camões, quando a agressividade se manifesta de uma forma exagerada e persistente pode ser «um indicador que algo não está bem com a criança, poderá inclusive ser sinónimo da existência de problemas mais graves como violência intra-parental, negligência, falta de afecto, ausência de limites de educação parental e violência emocional».



A origem com causas diversas é igualmente defendida por Fernando Santos. «Talvez a conclusão mais correcta seja que a agressividade é o resultado de factores genéticos em interacção com o meio, num contexto temporal específico», explica. «Quando as condutas agressivas persistem no tempo, isso está ligado às interacções familiares e ao ambiente social. Podemos falar de várias ‘condutas de risco’ da parte dos pais, que podem estimular o desenvolvimento de padrões comportamentais agressivos nos filhos, como a inconstância no estabelecimento de limites. Quando um comportamento é punido num determinado momento e ignorado no momento seguinte, é difícil para a criança distinguir o certo do errado». Segundo o pedopsiquiatra, é fundamental os pais «definirem claramente o que a criança pode ou não fazer e serem coerentes em termos das medidas educativas e comportamentais».



Castigar ou ignorar?





Rosa Gouveia, membro da secção de pediatria do desenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria, reconhece que não é fácil lidar com a agressividade. «O comportamento agressivo é uma manifestação de perturbação de conduta e caracteriza-se por uma situação de conflito crónico com os pais, os professores e os pares, podendo resultar em danos físicos na própria criança ou nos outros. A agressividade na criança pode gerar agressividade no adulto, tanto verbal como com recurso a castigos físicos, o que leva a um círculo vicioso difícil de quebrar». Para a pediatra, sempre que a criança tenha um comportamento adequado, não agressivo, «deve ser recompensada e elogiada, de modo a melhorar a sua auto-estima. Também deve ser demonstrado que existem outras formas não agressivas de se relacionar com os outros e com o meio ambiente».




A ausência de regras e limites também é apontada por Cristina Camões como uma das causas da agressividade. «Quando os progenitores adoptam uma postura passiva na educação dos filhos, isto é, com ausência de regras e limites, resulta numa excessiva tolerância que em nada contribui para a estruturação da personalidade dos mais novos, que crescem com dificuldades em controlar os impulsos e de lidar com a frustração». De acordo com a sua experiência clínica, «este factor é o que mais se encontra nas crianças que são sinalizadas com comportamentos violentos. Os pais, quando sentem que já não conseguem controlar a situação, procuram ajuda de um especialista na área da psicologia ou pedopsiquiatria», revela Rosa Gouveia.



E os castigos, será que ajudam a controlar a agressividade ou apenas deitam mais lenha para a fogueira? Fernando Santos defende-os, caso aplicados de forma adequada, ou seja, «se forem coerentes, perto da acção que os motivou e de curta duração. Podem contribuir para que a criança perceba a dimensão negativa do comportamento». No entanto, o pedopsiquiatra sublinha a necessidade de perceber que disciplinar não se limita às punições e castigos. «Devem igualmente ser ensinadas formas de resistir ao impulso, de aprender a esperar e estratégias alternativas para a resolução dos problemas. A relação de confiança entre a criança e o adulto deve ser também estimulada».




Filomena Lopes sempre tentou perceber o que se estava a passar com a criança para justificar comportamentos agressivos. «As estratégias dependiam muito do contexto, ou seja, se as agressões ocorriam em grandes ou pequenos grupos, já que existem variáveis a ter em conta como a gestão do poder, a auto-estima da criança e a resolução daquela emergência», adianta a educadora. A estratégia de «dar a volta» foi uma das experimentadas. «‘Queres ver, aqui há espaço, os amigos ajudam ou há outras peças, esta pode ser?’ Quando implicava magoar amigos, fazia uma pausa para conversar individualmente, perceber o que estava a acontecer e depois conversávamos em grupo. Se fosse preciso e se não existisse regra escrita, criava-se uma e era partilhada por todos». Em qualquer dos episódios, a educadora de infância falou com os pais das crianças em causa «uma vez que podem dar ou não pistas sobre o que está a acontecer. Por outro lado, também poderão ficar alerta sobre algumas manifestações que ainda não tinham tido disponibilidade para observar sobre outro ângulo», explica.



Agressividade vs violência




Fernando Santos recorda que a agressividade ocasional não é por si só um comportamento desadequado e não deve ser motivo de preocupação. «Pode reflectir alguma alteração específica». No entanto é necessário procurar ajuda «quando a criança recorre sistematicamente a este comportamento, não consegue controlar o impulso agressivo, não cede às medidas aplicadas para o modificar nem é capaz de estabelecer uma relação positiva com os adultos do seu meio ambiente», aconselha o pedopsiquiatra. Da agressão à violência física pode ser um passo. «A violência, na verdade, é o péssimo emprego da nossa agressividade. É a total perda do controle que precisamos ter sobre ela», diz. «As crianças que não adquirem capacidades relacionais correctas, numa fase precoce da vida, têm mais probabilidades de evoluir para alterações de comportamento, hábitos de consumo e conduta de risco». Agredir os pais pode ser o próximo passo, uma atitude que segundo o especialista deve ser imediatamente contrariada.






Entender os mecanismos que justificam o comportamento agressivo não é sinónimo de permitir que a criança agrida de forma repetida e sistemática, sem nenhuma intervenção. Da mesma forma que compreender que a criança está zangada como reacção à frustração é uma coisa, permitir que ela nos agrida ou agrida os outros é algo muito diferente», defende. «O deixar passar sem tomar nenhuma atitude reforça na criança a falsa sensação de que pode repetir esse comportamento sempre que quer obter alguma coisa ou simplesmente é contrariada. Esta atitude faz com que as crianças permaneçam imaturas, impulsivas e com passagem frequente ao acto como estratégia para a resolução dos conflitos. Podem ter as emoções ainda não totalmente controladas, mas são muito capazes de entender os limite que lhes são colocados», adverte.




E o que podem fazer os pais para contrariar este comportamento? «A acção segura e firme, porém carinhosa, dos pais ajuda a criança a estruturar o seu comportamento de forma mais rápida», diz Fernando Santos. Já Rosa Gouveia defende que pode ser necessário aos pais recorrerem a apoio psicológico «de modo a desenvolver estratégias, geralmente baseadas no reforço positivo, para lidar com a criança no dia-a-dia». O pedopsiquiatra prefere centrar a atenção nas causas do problema. «Muitas crianças que são agressivas ou têm comportamentos de oposição constante, podem utilizar este meio para mascarar outros sentimentos e emoções tais como tristeza ou incapacidade em lidar com dificuldades a nível do ambiente familiar.




Tal como em outras situações, o importante é agir o mais cedo possível para contrariar atitudes agressivas desajustadas, prevenindo a consolidação de problemas de comportamento e permitindo à criança um desenvolvimento harmonioso. Ajudá-la a utilizar palavras para exprimir as dificuldades e ensiná-la a falar do que a preocupa é um início para a resolução da situação», explica. «É igualmente importante estar disponível e atento de forma a poder ter uma supervisão e intervenção eficazes, não nos esquecendo que temos de lidar com um mau comportamento e não com uma criança má», conclui Fernando Santos.





As idades da fúria


Até 1 ano
Como se manifesta a agressividade
Através do choro, birras, mordeduras ou pontapés




Como agir com a criança
Dizendo ‘não’ aos comportamentos errados, reforçar pequenas recompensas (beijos e carinhos) quando tem comportamentos correctos. Apesar das crises de choro poderem acontecer todas as noites entre as 3 e as 12 semanas, ao fim de 4 meses desaparecem (se não deve falar com o pediatra)


Até aos 4 anos
Como se manifesta a agressividade

Através do choro, birras, destruir brinquedos ou empurrar e tirar objectos das mãos das outras crianças




Como agir com a criança
Dizendo ‘não’ aos comportamentos errados, reforçar pequenas recompensas (beijos e carinhos) quando tem comportamentos correctos, estabelecer limites e seleccionar programas de televisão



Até aos 6 anos
Como se manifesta a agressividade
Através do choro, birras, socos, pontapés, destruir brinquedos e outros objectos



Como agir com a criança
Dizendo ‘não’ aos comportamentos errados, reforçar pequenas recompensas (beijos e carinhos) quando tem comportamentos correctos. Usar os castigos, em caso necessário e como último recurso.










OBS:


Como mãe de duas meninas, preocupo-me muito com a agressividade infantil, sei que muitas vezes elas querem apenas chamar a atenção, mas sei que tenho que devo manter o controle da situação, pois como estou grávida de uma terceira menina a situação tende a piorar.





Claro que nós pais somos falhos, muitas das vezes pois, preferimos ceder a ter que ouvir um verdadeiro espetáculo de choro, acredito que seja exatamente neste momento que pecamos mais seguido, devemos sim dizer NÃO ao nos depararmos a um ataque de pura manha e verdadeira birra.





Assim que li esta reportagem no site da pais e filhos, achei importante publicá-la no meu blog, pois apesar de termos consciência do que é certo e do que é errado, muitas das vezes por puro comodismo agimos de forma relapsa na educação de nossos filhos.





Espero sinceramente que meus amigos blogueiros comentem a respeito deste assunto para assim podermos trocar experiência e conhecimento nada mais nada menos do que de PAIS para PAIS.










ATT: Verônica Máscolo


















As crianças precisam de limites.


Como educar com disciplina nossos filhos.?



Uma disciplina eficaz na hora de aplicar limites aos nossos filhos é o mais importante. Se apresentamos uma boa regra, nosso filho estará disposto a cumpri-la porque o que eles querem é nos agradar.


Não estamos preparados para estabelecer limites. alta-nos habilidade para fazê-lo.
F alamos demais, exageramos na emoção, e em muitos casos, equivocamo-nos na nossa forma de expressar com clareza e demasiada autoridade. Quando necessitamos dizer aos nossos filhos que devem fazer algo e “agora” (recolher os brinquedos, ir para a cama, etc.), devemos ter em conta alguns conselhos básicos:


Devemos ter objetividade
É frequente ouvir de nós mesmos e de outros pais, expressões como “comporte-se bem”, “seja bom”, ou “não faça isso”. As expressões significam diferentes coisas para diferentes pessoas. Nossos filhos nos entenderão melhor se dermos nossas ordens de uma forma mais concreta. Um limite bem específico diz a uma criança exatamente o que deve ser feito. “Fale baixinho na biblioteca”; “Dê de comer ao cachorro agora”; “Segure na minha mão para atravessar a rua”. Esta é uma forma que pode aumentar substancialmente a relação de cumplicidade com seu filho.


Ofereça opções
Em muitos casos podemos dar aos nossos filhos uma oportunidade limitada de dizer como cumprir suas ordens. A liberdade de oportunidade faz com que uma criança sinta uma sensação de poder e controle, reduzindo as resistências. Por exemplo: “É hora do banho. Você quer tomar banho quente ou frio?”; “Está na hora de se vestir. Você escolhe sua roupa ou quer que eu escolha?”. Esta é uma forma mais fácil e rápida de dizer a uma criança exatamente o que fazer.



Sejam firmes
Em questões realmente importantes, quando existe uma resistência à obediência, necessitamos aplicar a disciplina com firmeza. Uma disciplina firme diz a uma criança que ela deve parar com tal comportamento e obedecer suas ordens imediatamente. Por exemplo: “Vá para o seu quarto agora”, ou “Pare! Os brinquedos não são para atirar”. Os limites firmes são melhor aplicados com uma voz segura, sem gritos, e um sério olhar no rosto. Os limites mais suaves supõem que a criança tem opção de obedecer ou não. Exemplos de limites leves: “Por que não leva seus brinquedos para fora daqui?”; “Você deve fazer as tarefas da escola agora”; " Venha pra casa agora, está bem?” e “Eu realmente gostaria que se limpasse”. Esses limites são apropriados para momentos quando se deseja que a criança aja num certo caminho. De qualquer modo, para essas poucas obrigações, “deve estar feito”, você será melhor cúmplice do seu filho se lhe aplica uma ordem firme. A firmeza está entre o suave e o autoritário.



Acentue o positivo
As meninas são mais receptivas em fazer o que lhes ordenam. Ordens como “não”, ou “pare” dizem a uma criança o que é inaceitável, mas não explica que comportamento realmente gostaria. Em geral, é melhor dizer a uma criança o que deve fazer (“Fale baixo”) antes do que não deve fazer (“Não grite”). Pais autoritários dão mais ordens “não”, enquanto os demais estão propensos a dar a ordem de “fazer”.


Mantenham-se à margem
Quando dizemos “quero que vá pra cama agora mesmo”, estamos criando uma luta de poder pessoal com nossos filhos. Uma boa estratégia é fazer constar a regra de uma forma impessoal. Por exemplo: “São 8 horas, hora de se deitar” e lhes ensine as horas. Neste caso, alguns conflitos e sentimentos estarão entre a criança e o relógio.


Explique o porquê
Quando uma pessoa entende o motivo de uma regra, como uma forma de prevenir situações perigosas para si mesmas e para outros, se sentirá mais animada a obedecê-la. Deste modo, quando se aplica um limite, deve-se explicar à criança o porque tem que obedecer. Entendendo a razão para a ordem, ajuda as crianças a desenvolverem valores internos de conduta ou comportamento – uma consciência.
Antes de dar uma longa explicação que pode distrair as crianças, manifeste a razão em poucas palavras. Por exemplo: “Não morda as pessoas. Isso vai machucá-las”; “Se você joga fora os brinquedos das outras crianças, elas se sentirão tristes porque elas ainda vão querer brincar com eles”.


Sugira uma alternativa
Sempre que aplicar um limite ao comportamento de uma criança, tente indicar uma alternativa aceitável. Por fazê-lo, soará menos negativo e seu filho se sentirá menos em desvantagem. Deste modo, empenhe-se em dizer: “Não sei se você gostaria do meu batom, mas isso é para os lábios e não para brincar. Aqui você tem um lápis e um papel em troca”. Outro exemplo seria dizer: “Não posso te dar um caramelo antes da janta, mas posso te dar um sorvete de chocolate depois”. Oferecendo-lhe alternativas, a estará ensinando que seus sentimentos e desejos são aceitáveis. Este é um caminho de expressão mais correto.


Seja seriamente consistente
Uma regra concreta de limite é evitar uma ordem repetitiva. Uma rotina flexível (dormir às 8 da noite, às 8 e meia na próxima, e às 9 na outra noite) é um convite à resistência e se torna impossível se cumprir. Rotinas e regras importantes na família deveriam ser efetivas dia após dia, ainda que esteja cansado ou indisposto. Se você dá ao seu filho a oportunidade de contornar as suas regras, eles seguramente tentarão resistir.


Desaprove a conduta, não a criança
É necessário que deixemos claro para nossos filhos que nossa desaprovação está relacionada ao seu comportamento e não diretamente a eles. Não os estamos rejeitando. Longe de dizer “Criança má” (desaprovação da criança). Deveríamos dizer: “Não morda” (desaprovação da conduta). Em lugar de dizer “realmente não posso te controlar quando você age dessa maneira”, deveríamos dizer: “Essas latas não são para jogar fora. Devem permanecer na prateleira do armário”.


Controle as emoções
Os especialistas dizem que quando os pais estão muito irritados, castigam mais severamente e são mais propensos a ser verbalmente e/ou físicamente abusivos com seus filhos. Existem fases que necessitamos agir com mais calma e contar até dez antes de agir. A disciplina é basicamente ensinar a criança como deve se comportar. Não se pode ensinar com eficiência se você é extremamente emocional. Diante de um mal comportamento, o melhor é respirar por um minuto e depois perguntar com calma: “o que aconteceu aqui?”. Todas as crianças necessitam que seus pais estabeleçam regras de conduta para o comportamento aceitável. Quanto mais mestres em aplicarmos os limites, maior será a cooperação que receberemos dos nossos filhos e menor será a necessidade de aplicar as disciplinas desagradáveis para que se cumpram. O resultado é uma atmosfera caseira mais agradável para os pais e filhos.




(Autor: Charles E. Schaefer, Ph.D., é um professor de psicologia e diretor do Centro de Servicios Psicológicos na Universidad de Fairleigh Dickinson. É autor de mais de 40 livros, incluindo "Teach your child to behave disciplining with love from 2 to 8 years". – “Ensine sua criança a se comportar, disciplinando-a com amor dos 2 aos 8 anos”)




Fonte: http://br.guiainfantil.com/







Gostaria de dar os parabéns para minha irmã Elis e meu cunhado André, que confirmaram hoje a chegada de mais uma princesinha na família, que por sinal será minha afilhadinha...a Laura ( Laurinha como eu já a chamo).


Parabéns pelo Bebê


Posso imaginar a alegria que você está sentindo neste momento único de sua vida.

Sabendo que esta nova vida que logo vai chegar lhe fará feliz e realizada.

Você é abençoada,

pois você é a esperança de um novo ser ter a chance de estar entre nós para que realize sua missão na terra.

Um espirito que contará com a sua orientação e o seu amor,

ajudando-o em seu caminho.

Mas saiba que isso é uma tarefa maravilhosa e enriquecedora.

Parabéns e seja muito feliz...



Seja muito bem vinda Laurinha saiba que concerteza você será muito amada, por seus pais e seus irmãos lindões o Thales e o Rafael, e por toda a nossa família... desde já a tia Vê te ama muito.





Com o aumento do número casos de "gripe suína" no Brasil nos últimos dias, subiu também a procura por atendimento nos hospitais do País. Mesmo após a análise do médico, nem todos os pacientes saem da consulta sabendo se foram ou não infectados pela doença. "O vírus pode infectar as pessoas sem motivar sintomas graves", informa o médico infectologista Vicente Amato Neto.

No dia 26 de junho, o governo brasileiro anunciou mudanças de enfoque no combate à "gripe suína", restringindo os exames de diagnóstico apenas aos casos mais graves.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a medida, “que atende a uma recomendação da OMS", foi "mal entendida". "O tratamento independe do diagnóstico. Ou seja, as pessoas que tiverem todos os sintomas serão tratadas, mesmo que não tenham feito o exame", disse o ministro.

Para o médico infectologista, o ideal para saber como a doença está se disseminando no País seria fazer o exame em todos os que apresentassem os sintomas, mas, segundo ele, os médicos geralmente determinam se o paciente foi contaminado já na consulta.
"O quadro clínico da doença é bem típico. Tem início súbito, febre alta, tosse, dor no corpo, dor articular, coriza. O médico experiente deve saber e perguntar se o paciente viajou ao exterior, se teve contato com alguém doente, deve saber como proceder", afirma ele.
Amato explica ainda que a população não precisa ficar em pânico por causa da "gripe suína". "A imensa maioria adoece e não morre. Aí o tratamento é dado para corrigir os sintomas". De acordo com o médico, as pessoas que devem ter mais cuidados, como recomenda o Ministério da Saúde, são os idosos, as crianças, as com deficiencia da imunidade ou doença pulmonar crônica e mulheres grávidas.


Vacina


O Brasil tem até agora 24 mortes provocadas pela "gripe suína". Nesta quarta-feira, Temporão disse em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da "TV Globo", que a vacina que está sendo testada na Austrália é para ser usada no inverno do hemisfério norte. No Brasil, segundo o ministro, a vacina só será usada no inverno de 2010.

O ministro tentou, mais uma vez, tranquilizar a população, ao afirmar que a "gripe suína" tem características "extremamente semelhantes" a da gripe comum, como sintomas, evolução clínica, letalidade e tratamento. "Um dado importante para a população saber: em julho do ano passado, morreram no Brasil, de complicações da gripe comum, 4.500 pessoas." Segundo Temporão, a "gripe suína" deve ser tratada, inicialmente, da mesma maneira que a gripe comum.



fonte: ultimosegundo.ig.com.br


Gostaria de agradecer a minha mais do que amiga Elis do blog ferramenta pedagógica pelo lindo cartão do dia do amigo...
Valeu Elis ....
Obrigada!




A maioria das queixas apresentadas a seguir diminui ou desaparece sem o uso de medicamentos. Os medicamentos devem ser evitados ao máximo.


Caso essas queixas não desapareçam ou sejam persistentes podem ser manifestações de doenças mais complexas.




  • Náuseas e vômitos
    São comuns no início da gestação. Quando ocorrem no final da gestação podem estar associados a doenças importantes, devendo ser sempre comunicado ao seu médico.
    As orientações para a gestante são as seguintes: fracionar a dieta (comer mais vezes e menos a cada vez), evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiro forte ou desagradável; evitar líquidos durante as refeições e ingerí-los de preferência nos intervalos.
    Quando os sintomas forem muito freqüentes seu médico irá avaliar a necessidade do uso de medicações.



  • Pirose - azia - queimação
    É comum a partir do segundo trimestre da gestação. Geralmente melhora com dieta fracionada, diminuindo as frituras, café, chá, pimenta, chimarrão, álcool e fumo.
    Medidas gerais como não deitar após as refeições e elevar a cabeceira do leito também são benéficas.
    A critério médico, a gestante poderá fazer uso de medicamentos.



  • Sialorréia - excesso de saliva
    Muito comum no início da gestação, orienta-se deglutir a saliva e seguir mesmo tratamento indicado para náuseas e vômitos.


  • Fraquezas e desmaios
    Podem acontecer após mudanças bruscas de posição e também quando a gestante ficar sem se alimentar.
    Gestantes não devem fazer jejum prolongado.
    Geralmente deitar de lado (esquerdo preferencialmente) respirando calma e profundamente melhora a sensação de fraqueza e desmaio.


  • Hemorróidas
    São comuns principalmente nos últimos três meses de gestação, após o parto e também em gestantes que já apresentavam o problema antes da gravidez.
    As gestantes devem procurar manter o hábito intestinal regular (manter o intestino funcionando bem). Sempre que as fezes estiverem endurecidas, causando dificuldade para evacuar, as hemorróidas podem sangrar ou doer.
    Dietas ricas em fibras e a ingestão de líquidos auxiliam o funcionamento dos intestinos.

  • Corrimento vaginal
    O aumento do fluxo vaginal (leucorréia, corrimento) é comum em gestantes. O fluxo vaginal normal não causa coceira, mau cheiro, ardência ou dor nas relações.
    Consulte seu médico se apresentar os sintomas acima.
    Quando ocorre ruptura da bolsa das águas (um dos sinais de parto) a paciente pode referir aumento do corrimento vaginal. É sempre necessário avisar seu médico quando houver suspeita de ruptura da bolsa com saída de líquido amniótico.
    Queixas urinárias
    O aumento do número de micções é comum na gestação, principalmente no início e no final da gestação por aumento uterino e compressão da bexiga. Como a infecção urinária é mais comum em gestantes, sempre que houver ardência para urinar, dor, sangue na urina ou febre seu médico deve ser comunicado.

  • Falta de ar - dispnéia - dificuldade para respirar
    O aumento do útero e o aumento da freqüência respiratória da gestante podem ocasionar esses sintomas. Geralmente o repouso, deitada de lado, alivia a sensação de falta de ar. Se houverem outros sintomas associados (tosse, febre, inchaço) pode haver doença cardíaca ou respiratória associada.


  • Dor nas mamas
    As mamas aumentam de volume durante a gestação o que freqüentemente causa dor.
    A gestante deverá usar um sutiã com boa sustentação. O exame das mamas geralmente descarta problemas mamários mais graves.


  • Dor nas costas - dor lombar - dor articular
    Durante a gestação as articulações ficam com maior mobilidade e isto freqüentemente ocasiona dores nas costas e em articulações como o joelho e o tornozelo.
    As gestantes geralmente têm uma postura que provoca dores nas costas (aumento da lordose lombar - colocar a barriga para frente e o quadril para trás). O aumento excessivo de peso também aumenta a incidência de dores osteoarticulares.
    Como prevenir:
    evitar aumento excessivo de peso
    fazer exercícios regularmente
    manter uma postura adequada
    evitar uso de saltos altos e desconfortáveis


  • Dor de cabeça - cefaléia
    Dores de cabeça mais freqüentemente estão associadas a tensões, conflitos e temores, entretanto podem estar associadas a doenças mais sérias. Sempre deve ser afastada a presença de pressão alta. Seu médico avaliará a necessidade do uso de medicações.



  • Sangramento nas gengivas
    Durante a gestação é mais comum o sangramento de mucosas (nasal, gengival) pois, além de uma maior vascularização nas mucosas, seus pequenos vasos sangüíneos ficam mais frágeis. A causa mais freqüente de sangramento gengival é a inflamação crônica da gengiva.
    A gestante deve escovar os dentes com escova macia, massagear a gengiva e passar fio dental. Esse sintoma deve ser relatado a seu médico (ocasionalmente pode estar associado a outros problemas da coagulação do sangue) e ao dentista.


  • Edema na pernas - inchaço
    Principalmente no final da gestação ocorre inchaço de membros inferiores. Quando não estiver associado à perda de proteínas na urina e à pressão alta geralmente reflete o acúmulo de líquido característico da gestação.
    Existem posições que dificultam o retorno venoso (volta do sangue das pernas para o coração). Gestantes com edema não devem ficar em pé (paradas) ou sentadas durante muito tempo. É recomendável exercitar as pernas (caminhar).
    O edema diminui na posição deitada (preferencialmente sobre o lado esquerdo) e também com a elevação das pernas acima do nível do coração.
    Outra medida importante é retirar anéis dos dedos da mão, pois ocasionalmente ocorre edema nas mãos e dificuldade de retirada desses adornos.


  • Cãibras
    Podem ocorrer durante a gestação, geralmente após excesso de exercício.
    Quando ocorre, o músculo deve ser massageado, podendo-se aplicar calor no local.
    Cloasma gravídico - manchas no rosto - asa de borboleta no rosto
    Manchas escuras na pele podem ocorrer durante a gestação. Essas costumam diminuir em até 6 meses após o parto, entretanto em algumas mulheres persistem.
    São manchas semelhantes àquelas que ocorrem pelo uso de anticoncepcional oral. Gestantes que apresentam essas manchas devem evitar a exposição ao sol.


  • Estrias
    As estrias são resultado da distensão dos tecidos. Modo eficaz de preveni-las não existe. Não engordar muito é importante para diminuir sua incidência, entretanto existe predisposição individual a apresentar estrias.
    Ainda que controverso, recomenda-se massagem com substâncias oleosas nos tecidos mais propensos a estrias (abdômen, mamas e coxas).
    Seu médico poderá lhe indicar um creme para massagear a pele.
    Sobre o mamilo não devem ser aplicados cremes. As estrias são inicialmente arroxeadas e com o tempo ficam branquicentas.

Fonte: http://clinicafgo.com.br




Demorou mas graças a Deus a dorzinha chata que tanto estava me encomodando esta indo embora, nossa que sufoco mas graças a Deus já estou bem melhor.

Passei este último mês em repouso absoluto, contando com o apoio do meu maridão e da minha mãe, que estão me auxiliando graças a Deus, por que ninguém merece grávida, enorme, com dor, duas princesinhas e uma casa para cuidar francamente é complicado, não é impossível claro mas é dose de leão.

Como já estou um pouco melhor quero ver se aos poucos retomo a rotina do blog.

Minha bebê esta bem graças a Deus mexendo bastante e com os batimentos normais.

Tivemos nossa última consulta do pré-natal dia 02/07/2009 e a nossa Drª disse que ela esta bem, que eu é quem estou bem acima do peso( que novidade rs,rs) e retendo muito líquido, agora estou consultando com uma nutricionista e tentando ao menos controlar o peso de agora em diante.


Abraços a todos



Bom Dia


Devido alguns probleminhas em minha gestação, não estou em condições psicológicas de atualizar meu blog, deixo claro que com minha filhinha esta tudo bem, o problema é comigo. Assim que estiver em condições de escrever sobre o assunto ou postar algo novo retomarei a rotina do blog.


att: Verônica Máscolo